O Dilema da Lateral-Esquerda da Seleção Brasileira: Desafios e Soluções de Dorival Júnior

Descubra por que a lateral-esquerda da Seleção Brasileira é um dos maiores desafios de Dorival Júnior. Saiba quais jogadores estão em pauta e as possíveis soluções para essa posição crítica.

- atualizado
Chicão Rodrigues
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O Dilema da Lateral-Esquerda da Seleção Brasileira: Desafios e Soluções de Dorival Júnior Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

A lateral-esquerda da Seleção Brasileira tem sido um dos temas mais debatidos pelos torcedores e analistas desde que Dorival Júnior assumiu o comando técnico da equipe. Após deixar o São Paulo e assumir o posto, o treinador vem enfrentando críticas frequentes, com as escolhas para essa posição figurando entre os pontos mais polêmicos.

Falta de Opções Consistentes

O Brasil, historicamente conhecido por revelar grandes talentos em todas as posições, enfrenta atualmente uma escassez de laterais-esquerdos de alto nível. Jogadores como Roberto Carlos e Marcelo, que marcaram época e se tornaram referências mundiais, deixaram um legado difícil de ser continuado. Nos últimos anos, nenhuma opção conseguiu se firmar com o mesmo nível de desempenho ou consistência.

Esse vazio técnico na posição é ainda mais evidente ao comparar os atuais convocados com seus predecessores. Roberto Carlos, por exemplo, não era apenas um defensor de qualidade, mas também um exímio atacante, com um chute potente que aterrorizava os adversários. Já Marcelo, conhecido por sua habilidade e criatividade, transformou a lateral-esquerda em uma arma ofensiva letal durante anos no Real Madrid e na Seleção.

Convocações Contestadas

Dorival Júnior tem buscado alternativas tanto dentro quanto fora do futebol brasileiro, mas suas escolhas frequentemente geram controvérsias. Nomes como Renan Lodi, que atualmente defende o Olympique de Marseille, e Alex Telles, do Al-Nassr, têm sido convocados sem conseguir convencer plenamente a torcida e a crítica especializada. Ambos alternam bons momentos com atuações abaixo da expectativa, evidenciando a dificuldade de encontrar um dono absoluto para a posição.

Enquanto isso, jogadores que poderiam ser testados, como Caio Henrique, destaque no Monaco, e Guilherme Arana, que volta de lesão no Atlético-MG, são frequentemente mencionados pelos torcedores. A ausência desses atletas em convocações recentes levanta questionamentos sobre os critérios adotados pelo técnico. Caio Henrique, por exemplo, tem se destacado na Europa com seu equilíbrio entre defesa e ataque, enquanto Arana, mesmo em recuperação, ainda carrega o prestígio de ser um dos melhores laterais-esquerdos do futebol brasileiro.

Desafios Táticos e Estratégicos

Para complicar ainda mais, o estilo de jogo da Seleção exige que os laterais contribuam não apenas defensivamente, mas também na construção ofensiva. Essa necessidade de versatilidade é um dos motivos pelos quais Dorival tem "quebrado a cabeça" para escolher os nomes certos.

Os laterais precisam ser jogadores completos, capazes de apoiar o ataque com passes precisos e cruzamentos eficientes, enquanto mantêm a solidez defensiva. No entanto, poucos atletas conseguem equilibrar essas duas demandas. Essa limitação muitas vezes expõe a lateral-esquerda como um ponto vulnerável, o que aumenta a pressão para que Dorival encontre soluções rapidamente.

O Que Esperar do Futuro?

Com a aproximação de competições importantes, como as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e a Copa América, Dorival terá que definir rapidamente uma solução para a lateral-esquerda. Testes com novos jogadores, ou até mesmo ajustes táticos para compensar as lacunas dessa posição, podem ser necessários para evitar maiores críticas e garantir um desempenho sólido da equipe.

Uma possibilidade é a utilização de esquemas táticos que reduzam a dependência dos laterais-esquerdos, como a adoção de um sistema com três zagueiros, liberando mais os alas para atacar. Outra opção seria a convocação de jovens promessas que atuam fora do radar tradicional, buscando renovação no setor.

A lateral-esquerda, outrora um setor de força para o Brasil, tornou-se um dos maiores desafios do atual técnico. A pressão dos torcedores é evidente, e Dorival Júnior terá que demonstrar habilidade para encontrar a melhor solução. Será que o treinador conseguirá superar esse obstáculo e devolver à lateral-esquerda brasileira o protagonismo de outrora? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: as próximas convocações e desempenhos da Seleção trarão respostas importantes para essa questão.

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