Finais 100% Brasileiras na Libertadores: Relembre os Campeões e Momentos Históricos
Descubra a história das finais 100% brasileiras na Copa Libertadores da América. Conheça os campeões, os momentos mais marcantes e o domínio recente do futebol nacional no cenário sul-americano
- atualizado
Foto: Conmebol/Divulgação
O futebol brasileiro escreveu capítulos inesquecíveis na história da Copa Libertadores da América. Dentre tantos feitos, as finais 100% brasileiras ocupam um lugar especial, mostrando a força dos clubes nacionais na principal competição sul-americana. Vamos relembrar as seis ocasiões em que isso aconteceu e os campeões que levantaram a taça:
1. São Paulo x Athletico-PR (2005)
Campeão: São Paulo
Placar agregado: 5x1
Após um empate por 1x1 na partida de ida, o São Paulo brilhou no Morumbi, goleando o Athletico por 4x0 e conquistando sua terceira taça da Libertadores. Sob o comando de Paulo Autuori, o time mostrou força e talento, com nomes como Rogério Ceni, um dos maiores goleiros da história do futebol mundial, Amoroso e Luizão. A conquista coroou uma campanha avassaladora que culminou no título mundial no mesmo ano.
2. Internacional x São Paulo (2006)
Campeão: Internacional
Placar agregado: 4x3
O Internacional de Abel Braga fez história ao conquistar sua primeira Libertadores, quebrando a hegemonia de um São Paulo que vinha de uma temporada memorável. Com vitória por 2x1 no Morumbi e empate por 2x2 no Beira-Rio, o Inter contou com atuações de gala de Fernandão, líder em campo, e Tinga, que marcou gols decisivos. Essa conquista marcou o início de uma década dourada para o clube gaúcho.
3. Santos x Palmeiras (2020)
Campeão: Palmeiras
Placar: 1x0
Em um ano marcado pela pandemia da COVID-19, a final no Maracanã aconteceu sem a presença maciça de torcedores, mas não sem emoção. O gol de Breno Lopes nos acréscimos garantiu o título ao Palmeiras, quebrando um jejum de 21 anos e reafirmando o clube como um dos gigantes do continente. A vitória simbolizou a resiliência do elenco e deu início a uma era vitoriosa para o clube.
4. Palmeiras x Flamengo (2021)
Campeão: Palmeiras
Placar: 2x1 (prorrogação)
O Estádio Centenário, em Montevidéu, foi palco de mais um capítulo épico da Libertadores. Raphael Veiga abriu o placar para o Palmeiras, mas Gabigol empatou para o Flamengo, levando a partida à prorrogação. Foi então que Deyverson brilhou, marcando o gol do título. Com o tricampeonato, o Palmeiras consolidou sua posição de destaque no cenário internacional, mostrando um futebol estratégico e eficiente.
5. Flamengo x Athletico-PR (2022)
Campeão: Flamengo
Placar: 1x0
No Estádio Monumental de Guayaquil, no Equador, o Flamengo conquistou sua terceira Libertadores, com mais uma atuação decisiva de Gabriel Barbosa. O gol, marcado ainda no primeiro tempo, selou a vitória do clube carioca, que vinha consolidando uma era de títulos e alto desempenho. A conquista reafirmou o Flamengo como uma das potências do futebol sul-americano.
O Papel das Finais Brasileiras na História da Libertadores
As finais brasileiras são um reflexo da competitividade do futebol nacional. O equilíbrio entre tradição e inovação, aliado ao surgimento de jovens talentos e a experiência de jogadores consagrados, garantiu o domínio do Brasil no cenário sul-americano. Desde 2019, os clubes brasileiros ergueram cinco das últimas taças, consolidando o protagonismo do país.
Além dos títulos, essas finais foram marcadas por grandes narrativas: o brilho de craques como Rogério Ceni, Fernandão, Gabriel Barbosa e Raphael Veiga; a força das torcidas, que acompanharam cada passo mesmo em tempos difíceis; e o papel dos técnicos, como Abel Ferreira, Paulo Autuori e Abel Braga, que souberam liderar seus elencos rumo à glória.
As Perspectivas para o Futuro
Com a hegemonia brasileira em ascensão, o futuro promete mais capítulos memoráveis. A competitividade do Brasileirão, somada ao alto investimento dos clubes e à revelação de novos talentos, aponta para uma continuidade desse domínio na Libertadores. A rivalidade saudável entre os clubes nacionais e o desejo de protagonismo no cenário internacional garantem que as finais 100% brasileiras continuarão sendo um espetáculo à parte.
