Corinthians Fecha 2024 com Dívida de R$ 2,5 Bilhões e Expõe Lista de Clubes Devedores

O Corinthians encerrou 2024 com dívida de R$ 2,5 bilhões e forte dependência da venda de jogadores. Confira os clubes que ainda devem ao Timão e os valores atualizados

- atualizado
Antônio Rodrigues
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Corinthians Fecha 2024 com Dívida de R$ 2,5 Bilhões e Expõe Lista de Clubes Devedores Foto: Lance! Media Group

O Corinthians apresentou seu balanço financeiro aos órgãos de fiscalização interna, revelando uma dívida astronômica de R$ 2,5 bilhões. O cenário aponta para uma forte dependência da venda de jogadores como principal fonte de receita do clube, diante das dificuldades para equilibrar as contas com receitas operacionais.


📉 Finanças em alerta: o peso das dívidas

O valor assustador evidencia os desafios que a nova gestão de Augusto Melo terá pela frente. Com gastos elevados, queda de receitas e ausência de patrocínios do porte de anos anteriores, o clube precisou contar com a venda de atletas para manter algum equilíbrio financeiro ao longo de 2024.


💰 Venda de jogadores: a tábua de salvação

Em 2024, o Corinthians arrecadou R$ 338 milhões com transferências de atletas. Essa cifra foi a maior fonte de entrada de recursos no clube, ultrapassando até receitas com bilheteria, cotas de TV e patrocínios.


💸 Valor ainda não recebido: R$ 164,3 milhões

Apesar dos números expressivos, boa parte do dinheiro ainda está para entrar. O clube aguarda R$ 164,3 milhões em recebíveis, provenientes de clubes nacionais e internacionais.


🔍 Clubes devedores: veja os valores

O relatório financeiro expôs uma lista extensa de clubes que ainda têm débitos com o Timão. Entre os nomes, há desde rivais do futebol brasileiro até potências europeias e clubes do Oriente Médio. Confira:


  • Wesley – Al-Nassr (Arábia Saudita): R$ 74,308 milhões

  • Róger Guedes – Al-Rayyan (Catar): R$ 25,755 milhões

  • Fausto Vera – Atlético Mineiro: R$ 17,54 milhões

  • Malcom – Zenit (Rússia): R$ 8,396 milhões

  • Murillo e Carlos Miguel – Nottingham Forest (Inglaterra): R$ 6,436 milhões

  • Lucas Piton, Fellipe Bastos e Giovanni Augusto – Vasco da Gama: R$ 5,154 milhões

  • Fellipe Bastos – Sport: R$ 4,08 milhões

  • Gabriel Pereira e Tarciane – Orlando City (EUA): R$ 3,793 milhões

  • Pedrinho – Shakhtar Donetsk (Ucrânia): R$ 3,542 milhões

  • Jean Carlos, Yago e Moisés – Botafogo: R$ 1,978 milhão

  • Marquinhos – Cuiabá: R$ 361 mil


⚠️ Conflito com o Cuiabá

A relação entre Corinthians e Cuiabá vive momento de tensão. O impasse envolvendo a dívida pela transferência do volante Raniele azedou o clima entre os clubes e pode se arrastar nos bastidores judiciais do futebol brasileiro.


🧾 Mecanismo de solidariedade: ajuda, mas não é suficiente

Além das transferências diretas, o clube recebeu montantes do mecanismo de solidariedade da FIFA. Esse recurso garante porcentagens sobre negociações de atletas formados na base corintiana — como é o caso de Malcom, vendido e revendido por cifras milionárias na Europa.


🔄 Rotina de vendas: um ciclo vicioso?

Apesar de ser um alívio temporário, a venda contínua de atletas pode comprometer o projeto esportivo a longo prazo. Com isso, o Corinthians entra em um ciclo onde depende de negociações para sobreviver financeiramente, mas perde competitividade técnica ao mesmo tempo.


🏛️ Novo presidente, velhos problemas

Augusto Melo, recém-empossado na presidência do clube, terá de encarar uma missão nada fácil: reorganizar as finanças sem perder de vista os objetivos esportivos.


📊 Dívida total: R$ 2,5 bilhões

Com a dívida atingindo a casa dos R$ 2,5 bilhões, o Timão figura entre os clubes mais endividados do país. Parte desse valor está atrelada à Neo Química Arena, mas há também pendências salariais, direitos de imagem e acordos trabalhistas com ex-jogadores.


📌 Marcação pesada: cobranças internas e externas

A torcida segue cobrando mais transparência da diretoria, enquanto patrocinadores, agentes e o próprio mercado exigem responsabilidade na condução do clube. O cenário exige decisões estratégicas, cortes e novas fontes de receita.


📆 E agora?

A expectativa é de que a nova gestão apresente um plano de reestruturação com foco em austeridade. O desafio será manter a performance esportiva sem comprometer ainda mais a saúde financeira da instituição.


🗣️ Reflexão final

O Corinthians precisa mais do que nunca de um projeto sólido e sustentável. Os resultados dentro de campo serão cada vez mais reflexo da responsabilidade e seriedade com que o clube lida com suas contas fora dele. A Fiel, como sempre, espera e cobra.

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